Bebês sabem já numa idade muito precoce, quando suas mães estão bravas ou felizes. Os bebês percebem estes sentimentos da mãe, porque vivem com ela uma relação simbiótica, ou seja, para o bebê ele a mãe habitam a mesma órbita.
A relação mais importante para a constituição psicológica do ser humano é a relação entre mãe e filho. O amor que a mãe sente pelo um filho nasce, algumas vezes, quando ela toma conhecimento da gravidez. Já outras, a partir do nascimento, através do cuidado e da convivência com o bebê.
O bebê, nasce geneticamente programado para amar e se apegar a figura que cuida dele desde que nasce, seja ela sua mãe biológica, madrinha, ama, babá……etc.
Nós, bebês, somos totalmente dependentes do contato humano e do afeto para sermos física e emocionalmente saudáveis.
Apesar de ser uma relação idealizada desde a antiguidade como sagrada, em geral, não é fácil ser mãe nem ser filho. É comum ouvirmos desde pequenos que só entenderemos nossos pais quando formos pais, o que costuma ser verdade.
É difícil aceitar a libertação dos filhos do nosso domínio e cuidado. Queremos que eles não cometam os erros que cometemos, então interferimos mais do que deveríamos. Doce ilusão: eles não cometerão os erros que cometemos. Cometerão os próprios erros e aprenderão com eles, independente do quanto queiramos protegê-los.