Perdão é dar o direito de cada um ser como é. Tem como alicerce o amor e é sustentado pela caridade, sem insultar a lei da justiça.
A primeira razão para perdoar encontra-se na constatação de que todos nós ainda somos imperfeitos. Não existe ninguém, no atual estágio do planeta Terra, que tenha atingido a perfeição, o erro faz parte das nossas vidas.
Um bom exercício para o perdão: Veja a situação como se não fosse com você; mantenha uma certa “distância psíquica”. O que seria esta “distância psíquica”. É conseguir analisar o problema como se não fosse com você, assim você não cai em impulsos desequilibrados causando uma sobrecarga mental. A mente desequilibrada dificulta o perdão, pois se mistura com as emoções envolvidas. Então, quando você se desliga da agressão e do desrespeito, seus pensamentos vão sintonizar com mais clareza e nitidez no bem, renovando a “atmosfera mental”.
Desligar-se do problema ou da discussão, não significa fugir da situação. Desligar-se é deixar de alimentar-se das relações destrutivas, desvinculando-se mentalmente das relações doentias que não podemos solucionar no momento.
Assim, quando você se desprender dos fluidos da negatividade, da ofensa, vai enxergar novas formas de resolver suas dificuldades, vai se compreender e compreender os outros.
Então, perdoar não é esquecer, perdoar é compreender o erro do outro, é compreender que o outro pode agir e ser diferente daquilo que consideramos correto.