O início da vida após o nascimento é principalmente a ocasião para que a criança se relacione e se ajuste às situações variáveis encontradas fora do útero materno. O desenvolvimento fisiológico antes do nascimento lançou um fundamento satisfatório para os processos vitais, mas mesmo assim, durante vários dias, senão semanas, sua organização interna permanece precária. Nos três ou quatro dias de vida o recém nascido perde de 6 a 9% do peso que tinha ao nascer. Isto não é surpreendente quando consideramos a grande quantidade de energia que a criança expende ao responder aos vários estímulos e ao chorar. Um dos problemas frequentes relacionados com a satisfação das necessidades biogênicas é a alimentação. No início, a alimentação auto-exigente (alimentação todas as vezes que a criança parece desejar o alimento) habitualmente realiza um bom trabalho, embora não garanta satisfação ao mamar. O estabelecimento de uma situação agradável de alimentação é tarefa para a mãe e a para a criança. O tom emocional em que o bebe aceita o alimento muitas vezes é consequência da atitude da mãe e do seu nível de descontração enquanto alimenta; é importante: obter sua atenção; falar em voz baixa; segurar o bebê com movimentos lentos e deliberados e tentar obter sua atenção são de considerável importância para evitar problemas alimentares. Além da alimentação o bebê precisa de oportunidade para experimentar a coordenação de músculos, ossos e sentidos, de atenção, carinho e um ambiente tranquilo para desenvolver suas habilidades.