Numa escola, espera-se que o conhecimento circule, cresça, se estruture. Seja instrumento dos planos, da memória, de expressão e do invento humano. Há que ensinar o que a vida mostra ser possível e necessário aprender. Assim, a Psicologia tem estudado os processos de aprendizagem com base em diferentes concepções. As da percepção, a engenharia dos operantes, as evidências cotidianas do inconsciente influenciaram a definição de objetivos e procedimentos educacionais. O Psicólogo pode auxiliar nessa busca em diferentes momentos quando ajuda alguns elementos da escola a perceber necessidades de desenvolvimento profissional, a suportar as angústias e o investimento desta tarefa. Estabelecer uma relação de ajuda com a escola significa investir afeto nela. Ao auxiliar a escola a fazer uma leitura mais abrangente de suas próprias ‘queixas’, o Psicólogo fortalece os sujeitos na sua capacidade de enumeração e engendramento de alternativas. Surgem a criatividade, a intuição, a postura reivindicadora.